10 frases que você não deve dizer aos seus filhos

Imaage: 10 frases que você não deve dizer aos seus filhos

Conheça as 10 frases que devem ser evitadas

Um dos principais papéis dos pais na vida dos filhos é transmitir seus valores e crenças sobre o mundo. Isso, inclusive, é muito importante para que nossas crianças se tornem adultos éticos no futuro. Portanto, evite falar para o seu filho coisas que podem magoá-lo, deixá-lo confuso ou sem estímulos para aprender e querer ser um ser humano melhor. Separamos 10 frases que, mais do que ser evitadas, você não deve dizer aos seus filhos:

1 - Tirou 8, mas poderia ser 10...

Esta frase e todas as conotações que estão implícitas nela transmite-se a ideia de que a criança só vai ter reconhecimento se for “mais”. Isso fará com que ela cresça insegura, ansiosa e crítica consigo mesma, como se nunca fosse o suficiente o bastante para seus pais, para si mesmo e todos que a cercam. Palavras positivas, que valorizam o esforço, levam as crianças a serem mais seguras e consequentemente, melhora o seu desempenho tanto na escola quanto nas suas relações pessoais fora dela.

2 - Você é egoísta

Muitos pais passam por cima da individualidade dos filhos porque querem que o mundo os veja como crianças generosas, sempre dividindo. Assim, acabam ensinando a renunciar dos brinquedos, do lanchinho, o espaço em que habitam... Isso pode fazer com que pensem que suas vontades não têm importância e no futuro sintam imensa dificuldade em ser firme.

3 - Espere só até o seu pai (ou sua mãe) chegar em casa

Apesar de comum, esta frase adia as consequências de um comportamento negativo, desafiando as crianças a agirem da maneira que bem entendem. Consequentemente, elas evitam as responsabilidades por suas ações. As consequências imediatas e apropriadas para um comportamento infantil são infinitamente mais eficazes para o aprendizado das crianças.

4 - Não tem sobremesa se não terminar o almoço

Usar a comida como recompensa pode parecer motivador, mas dar a sobremesa em resposta a um bom comportamento (e não dar em resposta a um mau) pode instintivamente ensiná-lo que às vezes determinados alimentos são mais desejáveis, minando assim a aprendizagem sobre uma alimentação saudável e causando um efeito negativo na saúde do seu filho.

5 - Coma tudo! Tem pessoas passado fome!

Os sinais de fome e saciedade são fundamentais para uma boa relação com o corpo e com a comida. Quando os adultos usam a comida como chantagem, recompensa ou punição, naturalmente passam às crianças uma mensagem errada e negativa do que é se alimentar. A responsabilidade dos pais é oferecer alimentos selecionados e de qualidade, mas a quantidade a ser consumida deve ser uma decisão da criança, que assim como os adultos, têm sensações que as ajudam a identificar quando estão com fome e quando estão satisfeitas. Especialistas afirmam que caso o pequeno diga que está satisfeito, não há problema em deixá-lo parar de comer.

Um artigo publicado pela revista científica Eating Behavioursdeu deu voz a cerca de 500 adolescentes de colégios e universidades britânicas e concluíram que há uma relação de causa e efeito entre frases negativas ditas pelos pais e o desenvolvimento de transtornos alimentares. Todos os que enfrentavam problemas alimentares reportaram níveis mais altos de ansiedade na hora das refeições.

6 - Pare de chorar

Alguma vez você viu uma criança parar de chorar quando alguém ordena? Sua resposta claramente foi negativa pois raramente funciona. Segundo educadores, o melhor caminho neste caso é explicar que com o choro, ela não será atendida e deve se acalmar para que possa conversar e explicar o motivo da sua frustração. Nestes casos, o melhor caminho é deixar o ambiente e literalmente ignorar o choro até que a criança se acalme e o choro cesse.

7 - Pare de agir feito um bebê

Afirmar que isso ou aquilo é coisa de bebê é um julgamento sobre o que um bebê faz, o que não ajuda a solucionar a questão que motivou o comportamento. É normal que crianças pequenas apresentem recaídas no seu comportamento, chamando atenção para si mesma. O comportamento não compatível à sua idade biológica serve para externalizar o que está sentindo: medo, insegurança, tristeza, ansiedade, e por aí vai... Se a criança não está sabendo lidar com estes tipos de sentimentos que são novidade, os pais devem ser o apoio incondicional neste processo.

8 - Não fale com estranhos

É isso mesmo que você leu! Aprendemos errado! Já parou para pensar o quão difícil é este conceito para a criança verdadeiramente entender e internalizar? Mesmo que o intuito seja proteger, as crianças não entendem o conceito de “ser estranho”. Pare para pensar: Se a pessoa se apresentar deixa de ser estranho? E se for um policial ou alguém tentando ajudar? Outro exemplo elucidativo: É estatístico! A maioria dos sequestros de crianças, são realizados por alguém que a criança conhece, ou seja, um não estranho…

Ao invés de proibir o contato com estranhos, a dica aqui é dar exemplos de situações suspeitas como “O que você faz se uma pessoa lhe oferecer um doce ou uma carona?”, explicando exatamente como seu filho deve reagir.

9 - Precisa se comportar como uma mocinha.

Para começar, frases como essa minam a autoestima, inibem novas experiências e reduzem as chances de autoconhecimento. Para continuar, criança não tem maneira correta de se comportar na hora da brincadeira! Ou se comporta bem, ou se comporta mal! Desconstruir estereótipos de gênero é uma tarefa que deve começar desde cedo na educação das novas gerações. E o papel dos pais é fundamental neste contexto.

10 - Eu não sou seu pai, sou seu amigo

Os pais que tentam agir como amigos de seus filhos, acabam deixando em detrimento a tarefa de educar, cometendo erros como o estabelecimento inadequado de limites. Quando os pais tratam seus filhos como amigos, revelando suas vulnerabilidades e preocupações, a criança pode ficar ansiosa e sentir que os pais precisam deles para aconselhamento e apoio, quando na verdade é o contrário.

A tarefa da educação não é nada fácil. Mas, segundo especialistas no assunto, o grande problema é que os pais, às vezes, tratam as crianças como adultos em miniatura e desconsideram a forma como elas realmente funcionam: por meio de falas e comandos claros. Após a leitura deste artigo, faça um exercício e mude suas falas nestes momentos de conflito com os filhos. Temos certeza de que os ganhos serão enormes!

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